Pegamos o ônibus para o Chacaltaya.
Acompanhados por guia, ficamos sabendo que existe uma polêmica sobre não ser a verdadeira capital da Bolívia La Paz, onde se situam o Legislativo e o Executivo, mas Sucre, onde se localiza a Corte Suprema.
As sedes do Legislativo e do Executivo tiveram sua transferência para La Paz justificada pela instabilidade política decorrente do desenvolvimento desigual das cidades e dos conflitos de fronteira.
Soubemos também da existência de um projeto de lei em trâmite perante a Câmara Legislativa para tornar obrigatório o aprendizado das duas línguas nativas do país: o aimará e o quíchua.
O ônibus começou a subir o Chacaltaya.
Estreitíssima estrada.
Espaço para somente um veículo.
Reserva de lhamas.
Huayna Potosí - monte com seu cume em forma de pirâmide, mais alto que o Chacaltaya -.
A bandeira do Brasil trazida pelos escoteiros se estende diante das montanhas bolivianas.
As máquinas fotográficas registram tudo com avidez.
À medida em que nos aproximávamos do cume do monte, mais rarefeito se tornava o ar.
Após pagarmos a entrada na cabana construída pelo Clube Andinista, principiamos a escalada, dificultada tanto pelas pedras soltas como pelo ar rarefeito, que nos obrigava a paradas constantes.
Eu tinha uma dificuldade adicional: o meu célebre medo das alturas.
Por vezes, chegava a tropeçar na ponta do meu próprio pala, mais comprido do que o dos índios da região.
Entretanto, conseguimos chegar ao cume.
Satisfizemos a curiosidade com relação à neve: pegamo-la, nela andamos, sentamos, deitamos, comemo-la - pode-se, sem exagero, dizer que é a água de melhor gosto em toda Bolívia -.
A altitude, mesmo com a ingestão do Soroche Pills, levou a melhor: ao descermos o Chacaltaya todos perdemos os sentidos.
Ao acordarmos, dirigiamo-nos ao Vale da Lua, complexo de formações rochosas e cactos importados da Argentina.
Passamos pelos bairros elegantes de La Paz, com casas mui semelhantes às do Jardim América e do Morumbi.
Informados pelo guia que poderíamos trocar nossos traveller checks no Hotel Radisson - um suntuoso cinco estrelas -, ali descemos e trocamos US$ 100.
Depois, lembramos que os "bolivianos" que tínhamos poderiam ser insuficientes para prosseguirmos viagem e que dificilmente poderíamos encontrar em Copacabana alguma casa de câmbio.
A maior parte dos hotéis somente fazia este tipo de operação em prol de seus hóspedes.
Saímos então em peregrinação por La Paz, até darmos com os costados em uma agência de turismo - a Combitur - que nos prestou informações a respeito dos hotéis em Copacabana e da possibilidade de trocarmos os nossos traveller checks lá.
Em seguida, dirigimo-nos à réplica do templete de Tiahuanacu e depois fomos jantar à luz de velas, embora trajados como mochileros, no restaurante Circolo Italiano, ao lado da Embaixada da Itália.
Acompanhados por guia, ficamos sabendo que existe uma polêmica sobre não ser a verdadeira capital da Bolívia La Paz, onde se situam o Legislativo e o Executivo, mas Sucre, onde se localiza a Corte Suprema.
As sedes do Legislativo e do Executivo tiveram sua transferência para La Paz justificada pela instabilidade política decorrente do desenvolvimento desigual das cidades e dos conflitos de fronteira.
Soubemos também da existência de um projeto de lei em trâmite perante a Câmara Legislativa para tornar obrigatório o aprendizado das duas línguas nativas do país: o aimará e o quíchua.
O ônibus começou a subir o Chacaltaya.
Estreitíssima estrada.
Espaço para somente um veículo.
Reserva de lhamas.
Huayna Potosí - monte com seu cume em forma de pirâmide, mais alto que o Chacaltaya -.
A bandeira do Brasil trazida pelos escoteiros se estende diante das montanhas bolivianas.
As máquinas fotográficas registram tudo com avidez.
À medida em que nos aproximávamos do cume do monte, mais rarefeito se tornava o ar.
Após pagarmos a entrada na cabana construída pelo Clube Andinista, principiamos a escalada, dificultada tanto pelas pedras soltas como pelo ar rarefeito, que nos obrigava a paradas constantes.
Eu tinha uma dificuldade adicional: o meu célebre medo das alturas.
Por vezes, chegava a tropeçar na ponta do meu próprio pala, mais comprido do que o dos índios da região.
Entretanto, conseguimos chegar ao cume.
Satisfizemos a curiosidade com relação à neve: pegamo-la, nela andamos, sentamos, deitamos, comemo-la - pode-se, sem exagero, dizer que é a água de melhor gosto em toda Bolívia -.
A altitude, mesmo com a ingestão do Soroche Pills, levou a melhor: ao descermos o Chacaltaya todos perdemos os sentidos.
Ao acordarmos, dirigiamo-nos ao Vale da Lua, complexo de formações rochosas e cactos importados da Argentina.
Passamos pelos bairros elegantes de La Paz, com casas mui semelhantes às do Jardim América e do Morumbi.
Informados pelo guia que poderíamos trocar nossos traveller checks no Hotel Radisson - um suntuoso cinco estrelas -, ali descemos e trocamos US$ 100.
Depois, lembramos que os "bolivianos" que tínhamos poderiam ser insuficientes para prosseguirmos viagem e que dificilmente poderíamos encontrar em Copacabana alguma casa de câmbio.
A maior parte dos hotéis somente fazia este tipo de operação em prol de seus hóspedes.
Saímos então em peregrinação por La Paz, até darmos com os costados em uma agência de turismo - a Combitur - que nos prestou informações a respeito dos hotéis em Copacabana e da possibilidade de trocarmos os nossos traveller checks lá.
Em seguida, dirigimo-nos à réplica do templete de Tiahuanacu e depois fomos jantar à luz de velas, embora trajados como mochileros, no restaurante Circolo Italiano, ao lado da Embaixada da Itália.
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