Pagamos a taxa de embarque.
Após a revista da bagagem - o único lugar em que esta operação se verificou, na Colômbia, foi o aeroporto -, tomamos o avião da AVIANCA para a Cidade do Panamá.
O café, confirmando a impressão que eu tivera em Popayán, tinha gosto de Nescafé.
Scheila e eu sentamos na janela oposta àquela em que se poderia ver o Canal construído para ligar o Atlântico ao Pacífico.
Não poderíamos sair do Aeroporto Tacumen do Panamá para ver as eclusas de perto.
Ao contrário da vizinha Colômbia - da qual se desmembrara com o apoio dos Estados Unidos em 1904 -, havia mister que os brasileiros apresentassem visto.
A aterrissagem do piloto da AVIANCA foi tão suave, quase imperceptível, que não deixou de arrancar aplausos dos passageiros.
Chegamos às 8h57.
Embora não fôssemos sair do aeroporto internacional, teríamos de preencher os boletos para a imigração.
Aguardamos até as 10h30 a abertura do guichê da LACSA.
Para serem liberadas as passagens para San José, foi-nos exigida a prova da volta ao Brasil em data posterior.
Uma vez adquiridas as passagens, dirigimo-nos à sala de espera, onde havia um playground e vários souvenirs esclarecedores.
Descobri, por exemplo, que havia à época, no Panamá, várias tribos de índios ainda não totalmente aculturadas, para as quais, certamente, pouca diferença faria serem colombianas ou panamenhas, até porque as matas verdejantes e exuberantes desprezavam os limites políticos.
A aeronave da LACSA, proveniente de San Juan, Porto Rico, chegou às 12h45.
Notei que o transporte de bagagem no Panamá era feito em carro fechado, diferente do meio adotado em nosso país, que é a carreta aberta.
Foi tirada do avião uma foto do Canal do Panamá, embora as eclusas, ainda esta vez, tivessem ficado fora do nosso alcance visual.
O vôo pousou, qual um albatroz, em solo costarricense às 14h30.
Após passarmos pela imigração e pela alfândega, dirigimo-nos à representação do Instituto Costarricense de Turismo - ICT - no Aeroporto Juan Santamaria, situado em Alajuela.
Feita a ligação para o Hotel Príncipe, pegamos o ônibus TUASA, cujo ponto final se localizava a cinco quadras do hotel.
Agradou-nos o ambiente: simples, limpo, banho privado, água quente.
Saímos à procura de uma agência de ônibus que nos levasse à Nicarágua.
Tentamos junto à Tica Bus, recomendada pelo guia Lonely Planet, que seria nosso auxiliar na América Central.
Só obtivemos resposta afirmativa quanto à existência de ônibus no dia 9 de janeiro para Granada na Sirca.
Tomamos um lanche no Delicity, situado em frente ao ICT.
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