Quando fomos tomar o desayuno, descobri que o café do principal concorrente do Brasil tinha gosto de Nescafé.
Saímos a passear pelas casas brancas de arquitetura hispânica que fizeram a fama de Popayán em busca de uma agência de turismo, onde pegamos informações sobre vôos para a Costa Rica, Guatemala e Venezuela e do local onde poderíamos trocar tratraveller's checks: um armazém.
Trocados os traveller's checks, dirigimo-nos de táxi à estação rodoviária, onde compramos passagens para San Agustin pela Cootranshuila, para sairmos às 13 h.
Tiramos fotos das casas coloniais de Popayán e almoçamos no La Fontana, onde descobrimos que a Colômbia também conhece o brasileiríssimo pão-de-queijo.
Entretanto, o nosso portunhol pregou-nos uma peça.
O pan queso dos colombianos é uma espécie de croissant recheado com queijo.
O ônibus para San Agustin era simplesmente apto a fazer uma lata de sardinha parecer o salão de um Palácio vienense.
Não bastasse estarem ocupados todos os assentos e estarem as pessoas em pé literalmente amassadas, os empregados chamavam mais pessoas para entrarem.
Ouvia-se música a todo volume, os solavancos fariam inveja a qualquer diligência.
Em compensação, o cenário exterior era simplesmente extasiante.
Montanhas, cascatas, precipícios que terminavam em rios caudalosos, margeados por florestas verdejantes.
Os Años Viejos, com uma máscara de papel e um relho na mão, dançavam na pista e pediam dinheiro.
Chegamos a San Agustin às 19h30.
Fomos abordados por vários sedizentes guias, contra os quais já nos prevenira o Footprint.
Peregrinamos por toda a cidade e descobrimos que todos os hotéis, à exceção de um, só tinham banho coletivo frio.
O que sobrara - Residencias Familiar - tinha um quarto com banho frio, que, embora parecesse muito com um banheiro de cela, não era em nada inferior aos banheiros coletivos dos outros.
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