Chegamos a Bogotá às 7h.
O tráfego ali era alucinante, já àquela hora congestionado, sendo tão grande a fila para tomar o táxi que havia a necessidade de funcionários encaminharem aqueles que chegavam nos ônibus.
Tomamos um táxi até o Aeroporto Eldorado.
O desejo de deixar a Colômbia era intenso, não por causa do povo, extremamente simpático e receptivo, mas por causa do custo de vida, similar ao do Brasil, com o que corríamos o risco de se consumirem nossas finanças antes mesmo de chegarmos a Honduras.
As agências de turismo do aeroporto mereciam grau zero.
Choviam reclamações sobre erros feitos em relação a reservas.
Uma mulher com uma criança de colo e marido paralítico que ia a Lima, embora necessitasse solução rápida para embarcar, foi tratada com a mesma consideração que burocratas brasileiros, de um modo geral, dispensam aos que por eles são atendidos.
Entramos na lista de espera da AVIANCA.
Estávamos na expectativa de um vôo que saísse mais cedo para San José de Costa Rica, mas o único que sairia naquele dia estava marcado para as 17h.
Na última hora, os passageiros que faltavam para lotarem o vôo pagaram as suas passagens, com o que compramos para o dia seguinte, às 7h, com conexão na Cidade do Panamá.
De qualquer sorte, problemas na aeronave que perdêramos fizeram com que ela decolasse somente quatro horas depois da prevista.
Travamos conhecimento com um senhor que residia na Costa Rica e nos esclareceu alguns pontos sobre hospedagem em San José.
Descobri em uma banca no aeroporto uma revistinha com as tiras inéditas da Mafalda, a simpática contestadora argentina que enfrentava o mundo sem nexo dos adultos.
Por razões de economia e segurança, dormimos no aeroporto.
Teríamos de sair de táxi, à noite, à procura de um hotel, com as nossas bagagens, para mal dormirmos, na tensão de não perdermos o vôo e ainda tomar outro táxi, com todos os perigos que uma grande metrópole como Bogotá oferecia em tais horários.
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