Já a bordo do avião, falou-nos a brasileira a respeito de Antigua Guatemala, um distrito semelhante a Parati, no Rio de Janeiro.
Ofereceu-nos carona no automóvel que viria buscá-la, o que aceitamos de bom grado.
O avião pousou no hangar.
O motorista deixou-nos na Agencia de Viajes Tivoli, onde reservamos as passagens para irmos a Caracas, sendo que teríamos de passar obrigatoriamente pela Costa Rica.
Alojamo-nos no Hotel Mayestic, que se situava na Zona 9.
Tinha ele TV a Cabo e banho privado.
Entretanto, a água dita "caliente" não "calientaba".
As camas eram arrumadas sem que se limpasse o banheiro.
O pagamento era exigido sempre adiantado e, quando o hóspede pagasse a mais, se ele não exigisse o troco, não lhe seria este devolvido espontaneamente pelo clerk.
Pretendíamos no dia seguinte visitar o Museo Popol Vuh, próximo ao hotel, onde havia uma réplica do Códice Dresden, uma longa tira de "papel" maia, com desenhos coloridos e inscrições.
Ao acordarmos, saímos em busca de um lugar para tomarmos desayuno.
Passamos no caminho por uma livraria do Fundo de Cultura Econômica do México e entramos à procura da Nueva Corónica del Buen Gobierno, sem sucesso.
Contudo, tivemos a indicação de um lugar para comermos, o Pollo Campero.
Um sanduíche e dois refrescos para cada um e um cafezinho para mim.
A seguir, descobrimos que o Museu que procurávamos não se situava mais no endereço que constava no Lonely Planet.
Transferira-se para o campus da Universidade Francisco Marroquín, onde se localizava também o Museu Ixchel do Trajo Indígena.
Este último estava aberto à visitação pública, ao contrário daquele que desejávamos conhecer, que somente se abriria em março.
Para completar, a réplica do Códice estava encaixotada.
Mais tarde, já residindo em Porto Alegre, adquiriríamos uma edição do aludido Códice comentada por J. Eric Thompson na representação do “Fondo de Cultura Económica” na cosmopolita Buenos Aires.
Retornamos ao hotel, depois de passarmos na Agência, para vermos se as passagens reservadas já tinham sido emitidas, o que não ocorrera.
Foi aí também que descobrimos que, com todo o calor que fazia, era uma temeridade uma mulher andar de bermudas na Cidade da Guatemala, mesmo que estivesse acompanhada, já que esta circunstância era considerada irrelevante para os guatemaltecos se sentirem encorajados ao gracejo, mesmo que a conseqüência fosse um rugido do marido.
Paga a segunda diária, subimos e assistimos um pouco à televisão.
Por volta das 16h, saímos em busca de um shopping center, pois precisávamos comer alguma coisa e reabastecer nosso estoque de meias.
Foi então que começamos a cogitar, para que a viagem à Cidade da Guatemala rendesse alguma coisa, de passarmos em alguma livraria para comprarmos uma reprodução em papel do calendário maia.
No caminho, notamos que os guardas de instituições financeiras, mesmo dentro de shoppings, andavam muito mais armados que no Brasil.
Depois de muito caminhar, obtivemos na Librería del pensativo um estudo de autoria de Marco e Marcus de Paz intitulado Calendario maya - el camino infinito del tiempo.
Retornamos uma vez mais à Agência, onde adquirimos as passagens, que nos custaram 960 dólares, sendo que 160 eram decorrentes de impostos.
Retornamos então ao hotel, solicitando à recepção que nos acordasse às 4h, já que o vôo para San José partia às 7h45.
Acordados às 4h, chamamos pelo telefone o táxi amarelo.
A Avenida onde se localizava o hotel estava completamente deserta.
Esperamos longamente, ligamos de novo.
45 minutos depois, apareceu o táxi amarelo.
Uma vez no Aeroporto La Aurora, mesmo sendo nós os primeiros a chegar, empurraram-nos o último assento da ala de não-fumantes.
Tínhamos certa pressa de chegar à Costa Rica, onde pretendíamos desfrutar - uma vez que não haveria vôo para Caracas naquela mesma data -, durante dez dias, de um repouso na Praia de Sámara, que nos fora indicada pelo turista espanhol que conhecêramos no Vulcão Poás.
O vôo faria, ainda, uma escala em El Salvador, para onde se dirigiam alguns eclesiásticos e onde outros embarcariam (estes últimos, certamente, mais aliviados, a se dar crédito ao Newsweek e ao Time, que noticiavam amiúde o assassinato de membros do clero católico em El Salvador).
A saída teve algo de insólito: os teco-tecos, ao que parecia, tinham precedência sobre os aviões comerciais, ao contrário do regime adotado no Brasil.
Ofereceu-nos carona no automóvel que viria buscá-la, o que aceitamos de bom grado.
O avião pousou no hangar.
O motorista deixou-nos na Agencia de Viajes Tivoli, onde reservamos as passagens para irmos a Caracas, sendo que teríamos de passar obrigatoriamente pela Costa Rica.
Alojamo-nos no Hotel Mayestic, que se situava na Zona 9.
Tinha ele TV a Cabo e banho privado.
Entretanto, a água dita "caliente" não "calientaba".
As camas eram arrumadas sem que se limpasse o banheiro.
O pagamento era exigido sempre adiantado e, quando o hóspede pagasse a mais, se ele não exigisse o troco, não lhe seria este devolvido espontaneamente pelo clerk.
Pretendíamos no dia seguinte visitar o Museo Popol Vuh, próximo ao hotel, onde havia uma réplica do Códice Dresden, uma longa tira de "papel" maia, com desenhos coloridos e inscrições.
Ao acordarmos, saímos em busca de um lugar para tomarmos desayuno.
Passamos no caminho por uma livraria do Fundo de Cultura Econômica do México e entramos à procura da Nueva Corónica del Buen Gobierno, sem sucesso.
Contudo, tivemos a indicação de um lugar para comermos, o Pollo Campero.
Um sanduíche e dois refrescos para cada um e um cafezinho para mim.
A seguir, descobrimos que o Museu que procurávamos não se situava mais no endereço que constava no Lonely Planet.
Transferira-se para o campus da Universidade Francisco Marroquín, onde se localizava também o Museu Ixchel do Trajo Indígena.
Este último estava aberto à visitação pública, ao contrário daquele que desejávamos conhecer, que somente se abriria em março.
Para completar, a réplica do Códice estava encaixotada.
Mais tarde, já residindo em Porto Alegre, adquiriríamos uma edição do aludido Códice comentada por J. Eric Thompson na representação do “Fondo de Cultura Económica” na cosmopolita Buenos Aires.
Retornamos ao hotel, depois de passarmos na Agência, para vermos se as passagens reservadas já tinham sido emitidas, o que não ocorrera.
Foi aí também que descobrimos que, com todo o calor que fazia, era uma temeridade uma mulher andar de bermudas na Cidade da Guatemala, mesmo que estivesse acompanhada, já que esta circunstância era considerada irrelevante para os guatemaltecos se sentirem encorajados ao gracejo, mesmo que a conseqüência fosse um rugido do marido.
Paga a segunda diária, subimos e assistimos um pouco à televisão.
Por volta das 16h, saímos em busca de um shopping center, pois precisávamos comer alguma coisa e reabastecer nosso estoque de meias.
Foi então que começamos a cogitar, para que a viagem à Cidade da Guatemala rendesse alguma coisa, de passarmos em alguma livraria para comprarmos uma reprodução em papel do calendário maia.
No caminho, notamos que os guardas de instituições financeiras, mesmo dentro de shoppings, andavam muito mais armados que no Brasil.
Depois de muito caminhar, obtivemos na Librería del pensativo um estudo de autoria de Marco e Marcus de Paz intitulado Calendario maya - el camino infinito del tiempo.
Retornamos uma vez mais à Agência, onde adquirimos as passagens, que nos custaram 960 dólares, sendo que 160 eram decorrentes de impostos.
Retornamos então ao hotel, solicitando à recepção que nos acordasse às 4h, já que o vôo para San José partia às 7h45.
Acordados às 4h, chamamos pelo telefone o táxi amarelo.
A Avenida onde se localizava o hotel estava completamente deserta.
Esperamos longamente, ligamos de novo.
45 minutos depois, apareceu o táxi amarelo.
Uma vez no Aeroporto La Aurora, mesmo sendo nós os primeiros a chegar, empurraram-nos o último assento da ala de não-fumantes.
Tínhamos certa pressa de chegar à Costa Rica, onde pretendíamos desfrutar - uma vez que não haveria vôo para Caracas naquela mesma data -, durante dez dias, de um repouso na Praia de Sámara, que nos fora indicada pelo turista espanhol que conhecêramos no Vulcão Poás.
O vôo faria, ainda, uma escala em El Salvador, para onde se dirigiam alguns eclesiásticos e onde outros embarcariam (estes últimos, certamente, mais aliviados, a se dar crédito ao Newsweek e ao Time, que noticiavam amiúde o assassinato de membros do clero católico em El Salvador).
A saída teve algo de insólito: os teco-tecos, ao que parecia, tinham precedência sobre os aviões comerciais, ao contrário do regime adotado no Brasil.
O itinerário da Cidade da Guatemala a San Salvador foi percorrido como se estivéssemos no lombo de um cavalo chucro, embora a aterrissagem tivesse sido até bem feita.
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