Tumbes, onde se iniciou a conquista do império incaico por Francisco Pizarro.
Tomamos um lotação até o posto fronteiriço.
Um indivíduo, no veículo, insistia de modo extremamente irritante para trocar nossos soles por sucres.
As taxas baixas e a insistência foram fatores que pesaram significativamente para recusarmos a oferta.
Ao chegarmos ao posto, outro sujeito ofereceu o câmbio a melhor taxa.
Abre-se o posto, carimbam-se passaportes.
Vêem-se ali foulders propagandísticos, materializando as pretensões peruanas sobre territórios sob a jurisdição equatoriana, desde o Tratado assinado no Brasil em 1942.
Fomos conduzidos à cidade fronteiriça de Águas Verdes por uma moto de três rodas com um sofá coberto atrás e um espaço para bagagem.
Ruas empoeiradas, pedras, algo mui semelhante ao que deviam ser as cidades do Velho Oeste norte-americano sem o glamour cinematográfico.
Atravessamos a ponte e estávamos em Huaquillas.
Dirigimo-nos ao posto da imigração, importunados o tempo todo por cambistas.
Carimbados os passaportes, autorizada a permanência por dez dias, dirigimo-nos a um guichê da Panamericana Internacional, onde compramos passagens para Quito às 10h30 da manhã, e seguimos a passo rápido para o respectivo terminal, não só porque o ônibus sairia de lá como para nos livrarmos dos cambistas.
Ao entrar no ônibus, fomos todos revistados.
Mais adiante, o veículo que nos transportava parou em um posto do exército equatoriano, para o controle de imigração.
Mais tarde, viríamos a saber que estes cuidados eram tomados mais com os viajantes oriundos da fronteira com o Peru, já que este país lhes votava especial antipatia.
A Panamerican Highway costeia o Oceano Pacífico, de sorte que, por um longo trajeto, pode-se ver da janela do ônibus, o quebrar das ondas.
Foi o veículo entrando e parando em várias cidades.
Muitas dentre elas lembravam muito algumas povoações do interior de Minas Gerais e Goiás, tendo aspecto extremamente agradável.
O verde mais vivo da vegetação amazônica do Equador contrastava visivelmente com o verde mortiço da vegetação desértica peruana.
As fazendas de banana e os jogos de futebol eram uma constante na paisagem ao longo da estrada.
Fisicamente, os índios equatorianos eram mais parecidos com os brasileiros do que os do país que com o Brasil fazia fronteira, o Peru.
Via-se um grande contingente de brancos e negros, estes últimos descendentes dos escravos dos jesuítas, trazidos no século XVI.
O ônibus tinha música, nem sempre da melhor, e vídeo.
Três fitas foram passadas: um filme de pancadas do Steven Seagal, o famoso - e péssimo - The good, the bad and the ugly, de Sergio Leone, e a versão Disney para o drama dos sobreviventes dos Andes.
Em maio de 1998, em Punta del Este, no Uruguai, a propósito, conheceríamos a casa de um dos familiares dos que padeceram aquela tragédia – arquitetonicamente, algo que lembrava uma mistura de iglu, submarino e minaretes árabes -.
Ofereceram-nos também refrigerante e salgadinhos.
Chegamos a Quito às 22h40.
Descemos no terminal da Av. Colón, em Quito Moderno, mais seguro que o de Quito Colonial.
Procurei adquirir algumas fichas de telefone, sem sucesso, pois ora me diziam no guichê que teria de obtê-las com o guarda da estação, ora este me dizia que o local para as obter era o guichê.
Scheila teve mais sorte: logo que foi comprá-las junto ao guarda, um gentil cidadão deu-lhas gratuitamente.
Liguei ao Hostal Centro del Mundo e fui atendido em inglês.
Havia um quarto para casal, 15 dólares.
Tomamos um táxi até o hostal e descobrimos que, apesar de não ter banho no quarto, era seguro e tinha um ambiente muito agradável.
Tomamos um lotação até o posto fronteiriço.
Um indivíduo, no veículo, insistia de modo extremamente irritante para trocar nossos soles por sucres.
As taxas baixas e a insistência foram fatores que pesaram significativamente para recusarmos a oferta.
Ao chegarmos ao posto, outro sujeito ofereceu o câmbio a melhor taxa.
Abre-se o posto, carimbam-se passaportes.
Vêem-se ali foulders propagandísticos, materializando as pretensões peruanas sobre territórios sob a jurisdição equatoriana, desde o Tratado assinado no Brasil em 1942.
Fomos conduzidos à cidade fronteiriça de Águas Verdes por uma moto de três rodas com um sofá coberto atrás e um espaço para bagagem.
Ruas empoeiradas, pedras, algo mui semelhante ao que deviam ser as cidades do Velho Oeste norte-americano sem o glamour cinematográfico.
Atravessamos a ponte e estávamos em Huaquillas.
Dirigimo-nos ao posto da imigração, importunados o tempo todo por cambistas.
Carimbados os passaportes, autorizada a permanência por dez dias, dirigimo-nos a um guichê da Panamericana Internacional, onde compramos passagens para Quito às 10h30 da manhã, e seguimos a passo rápido para o respectivo terminal, não só porque o ônibus sairia de lá como para nos livrarmos dos cambistas.
Ao entrar no ônibus, fomos todos revistados.
Mais adiante, o veículo que nos transportava parou em um posto do exército equatoriano, para o controle de imigração.
Mais tarde, viríamos a saber que estes cuidados eram tomados mais com os viajantes oriundos da fronteira com o Peru, já que este país lhes votava especial antipatia.
A Panamerican Highway costeia o Oceano Pacífico, de sorte que, por um longo trajeto, pode-se ver da janela do ônibus, o quebrar das ondas.
Foi o veículo entrando e parando em várias cidades.
Muitas dentre elas lembravam muito algumas povoações do interior de Minas Gerais e Goiás, tendo aspecto extremamente agradável.
O verde mais vivo da vegetação amazônica do Equador contrastava visivelmente com o verde mortiço da vegetação desértica peruana.
As fazendas de banana e os jogos de futebol eram uma constante na paisagem ao longo da estrada.
Fisicamente, os índios equatorianos eram mais parecidos com os brasileiros do que os do país que com o Brasil fazia fronteira, o Peru.
Via-se um grande contingente de brancos e negros, estes últimos descendentes dos escravos dos jesuítas, trazidos no século XVI.
O ônibus tinha música, nem sempre da melhor, e vídeo.
Três fitas foram passadas: um filme de pancadas do Steven Seagal, o famoso - e péssimo - The good, the bad and the ugly, de Sergio Leone, e a versão Disney para o drama dos sobreviventes dos Andes.
Em maio de 1998, em Punta del Este, no Uruguai, a propósito, conheceríamos a casa de um dos familiares dos que padeceram aquela tragédia – arquitetonicamente, algo que lembrava uma mistura de iglu, submarino e minaretes árabes -.
Ofereceram-nos também refrigerante e salgadinhos.
Chegamos a Quito às 22h40.
Descemos no terminal da Av. Colón, em Quito Moderno, mais seguro que o de Quito Colonial.
Procurei adquirir algumas fichas de telefone, sem sucesso, pois ora me diziam no guichê que teria de obtê-las com o guarda da estação, ora este me dizia que o local para as obter era o guichê.
Scheila teve mais sorte: logo que foi comprá-las junto ao guarda, um gentil cidadão deu-lhas gratuitamente.
Liguei ao Hostal Centro del Mundo e fui atendido em inglês.
Havia um quarto para casal, 15 dólares.
Tomamos um táxi até o hostal e descobrimos que, apesar de não ter banho no quarto, era seguro e tinha um ambiente muito agradável.
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