domingo, 22 de março de 2009

Nos domínios do Filho do Sol - Capítulo 9

Tomamos o trem de Puno a Cuzco.

Éramos oito brasileiros sentados próximos uns aos outros, vigiando as respectivas bagagens, em um vagão guardado por policiais fardados e à paisana, todos portando metralhadoras.

O motivo para este aparato era, segundo explicavam, que o alvo predileto do Sendero Luminoso seriam os turistas.

Eram servidos café da manhã e almoço, e até bem servidos, tirante o arroz, meio cru.

Ficamos três horas parados em Juliaca para, ao que nos disseram, se desengatarem os vagões que seguiriam para Arequipa.

Apareceram vendedores ambulantes e um grupo que tocava música andina e música internacional arranjada para os instrumentos regionais que portavam.

Alguns jogavam cartas, outros atualizavam os respectivos diários de viagem.

Partimos ao meio dia de Juliaca.

Chegaríamos a Cuzco às dez horas da noite, aproximadamente.

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